JOKER:
You get what you fucking deserve!!
Há por aí
uns queques que têm como desporto favorito destroçar as esperanças de quem,
legitimamente, ousa sonhar.
Escudados
numa pretensa legitimidade fornecida pelo voto popular, esses queques
(filhinhos de papás altamente comprometidos com o regime vigente) não sabem,
nem sonham, o que é viver com as dificuldades e constrangimentos comuns à plebe.
Tudo lhes
foi dado de bandeja. Tudo se lhes afigura fácil de conseguir! Eles são
governantes, deputados, empresários protegidos, gestores públicos, dirigentes
da administração pública e, caso o seu nível intelectual não ultrapasse a
imbecilidade ou a idiotice, passam a ser adjuntos, assessores ou técnicos
especialistas.
Daí que não
lhes seja difícil, nem tenham qualquer tipo de pudor em fornicar a cabeça e a
carreira profissional daqueles que são colocados na periferia das elites
poderosas – os chamados pata-rapadas.
Estes são
olhados sobranceiramente, com desdém e por vezes até com asco. A solidão,
tristeza e infelicidade são alguns dos elementos de vida que são comuns aos
pata-rapadas. Estes elementos tendem a se intensificar devido à forma como os
queques poderosos teimosamente os tratam – as elites governantes constituem o
tipo de grupo social que facilmente os “comem vivos” para, no final, os
“cuspir” de volta às suas sarjetas e ruas sujas.
E não têm freio
em repetir o processo até ao limite do suportável.
Para os
queques, os pata-rapadas têm de comer e calar: a emancipação é-lhes vedada e a
sua simples presença no círculo social das elites leva a jocosos e estapafúrdios
comentários: “Fora com eles!” – dizem entre risinhos estridentes reveladores da
sua tacanhez intelectual.
O mérito e a
“expertise” são deixados de lado para, por mais absurdo que pareça, serem substituídos
pela acéfala mediocridade das namoradas e amantes dos poderosos.
Os queques
estão já a pisar a linha vermelha da prepotência e arrogância. É perigoso! A
todo o momento pode rebentar o capital de paciência dos pata-rapadas e, de
entre estes, surgir um Joker que, sem nada a perder e num ato impulsivo e tresloucado,
resolva fazer justiça por suas mãos. Então, entre o ruído seco de disparos ouvir-se-á
o grito:
You
get what you fucking deserve!!
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