O cavalheiro
Dr. Paulo Cafofo
Quis a História e um punhado de supérfluos idealistas que, num recanto insular, surgisse um fenómeno mediático indutor de uma catarse evolucionista a que se apelidou de “Mudança”.
Houve quem, embriagado com a alegada inovação, desse alvíssaras ao novel protagonista da emergente onda da fashion política: imagem de sorriso a lembrar publicidade dentária e passado político-partidário sem expressão. Resultado: Paulo Cafofo é eleito, na lista da coligação “Mudança”, presidente da Câmara Municipal do Funchal sem passado político e sem qualquer competência técnica ou estratégica da praxis operacional nos meandros da “coisa pública”.
Quis a História e um punhado de supérfluos idealistas que, num recanto insular, surgisse um fenómeno mediático indutor de uma catarse evolucionista a que se apelidou de “Mudança”.
Houve quem, embriagado com a alegada inovação, desse alvíssaras ao novel protagonista da emergente onda da fashion política: imagem de sorriso a lembrar publicidade dentária e passado político-partidário sem expressão. Resultado: Paulo Cafofo é eleito, na lista da coligação “Mudança”, presidente da Câmara Municipal do Funchal sem passado político e sem qualquer competência técnica ou estratégica da praxis operacional nos meandros da “coisa pública”.
Durou pouco mais de
seis meses. O estado de graça, a que a novidade política aparentemente tem
direito, esfumou-se num ápice: um caso único da oposição à “Nomenklatura” politica
instalada que, surpreendentemente (ou não) obteve sucesso a 29 de Setembro de
2013, revelou-se um flop do tamanho dos
egos dos seus protagonistas.
Esperava-se mais, muito mais, de Paulo Cafofo. Afinal o dito
afigura-se-nos como todos os outros : hábil da imagem e medíocre nas decisões!
A oposição regional não tem emenda (nem critério).
Rui Pereira de Freitas