quinta-feira, 28 de junho de 2012

MIGUEL ALBUQUERQUE E A MUDANÇA



Enfim! Respira-se Mudança!

Todas as estruturas sistémicas tendem a resistir a mudança!

As estruturas políticas não são exceção!

É sabido que a vertente homeostática luta sempre para manter a estabilidade sistémica vigente, na medida em que perceciona as eventuais mudanças como fortes e reais ameaças ao seu status quo. Daí que Alberto João Jardim e fiéis seguidores se esforcem para, em desespero de causa, desqualificarem os ventos de mudança que a candidatura de Albuquerque representa! No entanto, tal como acontece em todos os sistemas rígidos, e na imperiosa necessidade adaptativa às novas contingências e envolventes da crise financeira, a mudança tende, natural e racionalmente, a impor-se sobre o polo homeostático das dinâmicas do desenvolvimento económico e social.

Miguel Albuquerque assumindo-se, sem rodeios, como candidato à liderança do PSD-Madeira surge como o elemento que corporiza a mudança para um nível de recursividade mais elevado, ou seja, para um nível de operacionalidade sociopolítico superior!

Albuquerque é ao mesmo tempo janela de esperança e pólvora catalisadora da mudança de paradigma da praxis político-partidária regional. Não nega o passado do PPD/PSD Madeira (antes exalta-o) mas, com sabedoria teima em trazer o partido para junto das bases retirando-o da influência exclusiva da "nomenklatura". Com força, pretende impor a legalidade estatutária sobre a arbitrariedade dos déspotas. Com beleza, estrutura uma nova forma de ser e de estar na ação política onde a cordialidade se sobrepõe à boçalidade.

Não há dúvida. A tarefa que Miguel Albuquerque irá ter pela frente é enorme e só poderá ser enfrentada com a contribuição de todos aqueles que da liberdade e dos bons costumes teimam em orientar os seus padrões habituais de conduta!