sexta-feira, 21 de novembro de 2014



Renovação …

Não há muito tempo que nos sentíamos todos abafados pelo confortável manto que as bebedeiras da abundância sugeriam e concretizavam. Agora é diferente. Muito diferente.

 De um momento para outro, o mar abundante das coisas úteis e inúteis simplesmente desapareceu. Transmutou-se num raquítico lago onde nos é apenas possível pescar o estritamente necessário. O corte de salários e pensões, o aumento de impostos, a subida vertiginosa do custo de vida tramaram-nos a existência. Acabou-se o supérfluo, terminaram os pequenos luxos.

 Nas últimas décadas assistimos, indiferentes, ao primado do achincalhamento sobre as dinâmicas das virtudes e dos valores democráticos. Assistimos, sem nos apoquentar, ao atropelo sistemático da ética humanista e ao escarnecer das legítimas diferenças que os outros apresentavam. Na verdade, a aparente abundância em que vivíamos, entorpecia o nosso juízo crítico e reforçava a nossa ingénua crença na bondade das lideranças políticas.

Entre a falência do Lehman Brothers e a humilhante sujeição da Região a um PAEF imoral, foi um instante.

A nova realidade socioeconómica surgiu de sopapo. Estalou-nos na cara com estrondo. Instintivamente procurámos um culpado e uma solução. Os protagonistas políticos deram-nos uns e apresentaram outras. Confundiram o povo e este começou a dar sinais de revolta.

Entretanto surgiram as Autárquicas e foi o que se viu! Um novo mapa político foi desenhado a nível local. Os derrotados deram murros na mesa e soltaram impropérios. Os vencedores, alguns verdadeiramente surpresos com o próprio sucesso, angustiaram-se com o que fazer face ao imbróglio que os votos lhes colocaram nos braços.

Num sistema político estruturado e alicerçado numa serôdia traficância de cargos e negócios, a derrocada financeira e o fechar da torneira dos fáceis euros, deixou cada vez mais pessoas fora do banquete e da bebedeira. Os descontentes e, sobretudo, os que recusam desistir do sonho, passaram agora à procura de novo protagonista que lhes dê alento e esperança. Um novo protagonista que personifique a renovação. Uma renovação de políticas, de prioridades, de mentalidades, ou seja, o emergir de um novo ciclo político e de um novo paradigma de desenvolvimento socioeconómico.
Eu quero a Renovação … com Miguel Albuquerque!
 
Rui Pereira de Freitas


quinta-feira, 20 de novembro de 2014



Porque apoio o Dr. Miguel Albuquerque

Apoio a candidatura do Dr. Miguel Albuquerque à presidência do PSD-M por lhe reconhecer, não só elevados talentos técnicos e políticos, mas sobretudo pelas suas inegáveis competências interpessoais e estratégicas. Com efeito, o Dr. Miguel Albuquerque é uma pessoa de trato agradabilíssimo que se sente sempre “à vontade” em qualquer ambiente social, convivendo assertivamente em todos os contextos relacionais em que se encontre. Estas suas características permitem-lhe tornar-se num líder agregador que a todos ouve para decidir estrategicamente em consonância com as circunstâncias em presença. É um líder forte mas participativo.

Por outro lado, apoio o Dr. Miguel Albuquerque porque, considerando o seu grande capital político e enorme simpatia popular, é o mais bem preparado e melhor colocado para ganhar o PSD, vencer as Regionais de 2015 e formar um Governo competente com credibilidade interna e externa.
Rui Pereira de Freitas