È inegável!
O modelo económico baseado na apropriação colectiva dos meios de produção está falido há já muito tempo! A União Soviética já não existe, o Muro de Berlim foi derrubado e a própria China parece não gostar lá muito do seu “look” quando se vê ao espelho da globalização.
O Marxismo está morto e enterrado! R.I.P.
Se no panorama global as coisas parecem minimamente definidas, o que dizer a nível nacional? Neste país à beira mar plantado, subsistem ainda reminiscências saudosistas do papel centralista do estado enquanto protagonista da e na actividade económica. Tratam-se, penso eu, de preconceitos indeléveis deixados pelo PREC da década de 70.
Pedro Passos Coelho (PPC) é já um político da nova geração. Dispensa esses preconceitos estatizantes e assume-se como elemento catalizador de um processo de mudança. Mudança de paradigma económico, mudança de mentalidade social e mudança da operacionalidade das medidas de política.
Ao defender a extinção, através da sua venda, de acções com direitos especiais na PT, PPC não está apenas a analisar este caso em particular. Está sobretudo a assumir a defesa de uma nova recolocação do papel do Estado na economia.
Com efeito, na economia real da actual era global, ao Estado compete apenas regular e proporcionar adequadas condições de funcionamento dos mercados de forma a garantir a criação de riqueza e a sua justa redistribuição pelas populações.
A justa distribuição da riqueza assume, neste contexto, aspecto nodal do modelo económico. A sua regulamentação em prol da dignificação da Pessoa é decisiva.
Deste modo o pensamento de PPC não se enquadra numa visão ultra liberal onde tudo se submete ao “Deus Mercado”. O mercado existe e deve funcionar. O Estado existe e deve regular. As pessoas existem e devem viver … devem viver bem, contentes e satisfeitas.
Rui Freitas
quinta-feira, 8 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
O Lazer e as Férias
Estamos em Julho.
É comummente aceite que as hostilidades ao lazer se iniciam em Julho.
Em Julho toma forma uma catapulta de mensagens publicitárias anunciando os diferentes paraísos onde o comum dos mortais pensa usufruir momentos de lazer numas retemperadoras e merecidas férias.
Puro engano! Em situações de grave crise financeira o planeamento das férias transmuta-se. Passa de uma edílica ilusão para uma concreta angústia que tritura a o pensamento e aperta o coração. O vil metal, ou melhor, a falta dele, assume agora um papel mais que decisivo na pesquisa do tal lazer veraneante. Já não existe crédito ou conta ordenado que nos valha. A crise, o Sócrates, o IVA e o IRS a pagar em Setembro obriga-nos a desfazer o sonho das férias.
O Presidente Cavaco tem razão. Vamos fazer férias sem sair do país!
Pessoalmente penso que deveremos ser ainda mais radicais: Férias são em casa!
Se fizermos férias em casa, iremos descobrir um sem número de pormenores atractivos que farão inveja a qualquer resort das Caraíbas ou às magrebinas areias da Calheta ou de Machico: será o jardim para recuperar, a porta da dispensa para reparar e todo aquele pó acumulado atrás dos móveis para limpar. É só escolher a actividade que foi sucessivamente adiada ao longo do ano e pôr mãos à obra! São as férias activas que tanto se apregoa. É o exercício físico e as calorias que se despendem sem pagar a um personal trainner. Enfim, serão as férias que nos vão preparar para mais um ano de envelhecimento programado ao ritmo frenético da superação dos objectivos organizacionais que o director lá da empresa já preparou para nos infernizar a existência.
Boas Férias.
Rui Freitas
É comummente aceite que as hostilidades ao lazer se iniciam em Julho.
Em Julho toma forma uma catapulta de mensagens publicitárias anunciando os diferentes paraísos onde o comum dos mortais pensa usufruir momentos de lazer numas retemperadoras e merecidas férias.
Puro engano! Em situações de grave crise financeira o planeamento das férias transmuta-se. Passa de uma edílica ilusão para uma concreta angústia que tritura a o pensamento e aperta o coração. O vil metal, ou melhor, a falta dele, assume agora um papel mais que decisivo na pesquisa do tal lazer veraneante. Já não existe crédito ou conta ordenado que nos valha. A crise, o Sócrates, o IVA e o IRS a pagar em Setembro obriga-nos a desfazer o sonho das férias.
O Presidente Cavaco tem razão. Vamos fazer férias sem sair do país!
Pessoalmente penso que deveremos ser ainda mais radicais: Férias são em casa!
Se fizermos férias em casa, iremos descobrir um sem número de pormenores atractivos que farão inveja a qualquer resort das Caraíbas ou às magrebinas areias da Calheta ou de Machico: será o jardim para recuperar, a porta da dispensa para reparar e todo aquele pó acumulado atrás dos móveis para limpar. É só escolher a actividade que foi sucessivamente adiada ao longo do ano e pôr mãos à obra! São as férias activas que tanto se apregoa. É o exercício físico e as calorias que se despendem sem pagar a um personal trainner. Enfim, serão as férias que nos vão preparar para mais um ano de envelhecimento programado ao ritmo frenético da superação dos objectivos organizacionais que o director lá da empresa já preparou para nos infernizar a existência.
Boas Férias.
Rui Freitas
O "Francelho" está de volta
Olá a todos.
Após um longo período de ausência o Francelho está de volta.
Esta ausência terá decerto uma ou mais justificações. Só que eu, por mais esforço que faça, não consigo encontrar uma razão minimamente aceitável e que possa publicamente apresentar … todas as justificações que me ocorrem estão relacionadas com preguiça, malandrice, apatia e outras coisas que não abonam muito a meu favor.
Assim, digo apenas que o Francelho está de volta e … pronto!
Vamos a ver, então, se o Francelho volta a “peneirar” sobre temáticas da actualidade política, económica e social.
Obrigado
Rui Freitas
Após um longo período de ausência o Francelho está de volta.
Esta ausência terá decerto uma ou mais justificações. Só que eu, por mais esforço que faça, não consigo encontrar uma razão minimamente aceitável e que possa publicamente apresentar … todas as justificações que me ocorrem estão relacionadas com preguiça, malandrice, apatia e outras coisas que não abonam muito a meu favor.
Assim, digo apenas que o Francelho está de volta e … pronto!
Vamos a ver, então, se o Francelho volta a “peneirar” sobre temáticas da actualidade política, económica e social.
Obrigado
Rui Freitas
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