HOMEOSTASE

A vida dá muitas voltas, e, volta não volta, voltamos ao mesmo.

A circularidade das voltas anuncia, irremediavelmente, a manutenção firme do status quo.

E tudo volta à mesma. A mudança é impedida.

A homeostase sistémica tende a prevalecer. Sempre!

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MALEDICÊNCIA

No atual panorama político a maledicência é rainha. Resulta da inveja, de se desejar acabar com o que não se pode ter, de negar o que não se entende. É por isso que, no atual e maledicente discurso político, as minudências são elevadas a obras grandiosas e os indícios transformados em verdades absolutas. Tristeza!

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“Malhas que o Império Tece” ou “Pimenta no Rabo dos Outros é Refresco!”

Os constrangimentos surgem-nos, por vezes de sopapo. Inesperados ou … talvez não. Deixam-nos mudos de espanto.

Mas quando a coisa não nos diz respeito, sentimos impelidos a sorver o amargo-doce de uma mesquinha desforra. Mas isso passa, o esquecimento é quase sempre a melhor vingança.

Amizades pelo ódio

Pelo que se lê nos jornais, nas redes sociais e na blogosfera ficamos com a certeza que as tricas políticas são alimentadas pelas grandes amizades, alicerçadas na comunhão de fortes ódios. Tristeza.

Ninguém é perfeito.

A imperfeição integra o nosso processo evolutivo e induz à mudança. E na génese dessa mudança está a nossa legítima tentativa de sermos justos e perfeitos. 

Todos erramos. Errar é humano, dizem. Mas errar sistematicamente é teimosia! E insistir no erro constitui irresponsabilidade! Por favor, gritem isso às orelhas moucas dos nossos políticos. Muito obrigado.

Quanto mais me mentes, mais gosto de ti.

Pelo que vejo, certos políticos não vêm inconveniente numa “boa mentirinha”, desde que a mesma lhes adorne o ego, avilte o adversário ou que vá de encontro aos nossos anseios.

Hipocrisias

Vejam a que ponto a doméstica política chegou!
Apetece-me ver “a coisa” com olhos de ver. Mas o que vejo cega-me. Ou melhor, vejo o que me recuso a ver, nego o que vejo e bato o pé à realidade que me entra olhos dentro.
Não estou para isto! Passarei, portanto, a viajar tranquilamente no mundo onírico da hipocrisia. Passem todos muito bem.

MENTIRINHAS

Sendo verdade que detesto ouvir mentiras, interrogo-me então, porque razão é que faço perguntas. Tenho cá para mim que as perguntas que se fazem são as principais culpadas das mentirinhas que nos impingem.

60

Sessenta anos de idade!

Do ancião que há em mim, retiro rugas de conhecimento que me levam a combater ferozmente os vícios (de forma e de carácter) e à exaltação das virtudes que tento sempre incluir no meu reportório habitual de conduta: Temperança, Justiça, Coragem e Prudência.

ESTADO DE DIREITO vs ESTADO JUSTO

Não obstante não ser jurista, sei que vou dizer uma blasfémia: não sendo perfeito, prefiro mil vezes um Estado Justo a um Estado de Direito.

Mudar: imperativo estratégico



Não me envergonho de mudar: de mudar de ideias, ou de mudar opinião na sequência da aprendizagem com as cabeçadas na parede ou, eventualmente, com quedas no precipício.

Não me envergonho de cogitar, pensar e de aprender!

Eu mudo! Só não mudo de clube: viva o Club Sport Marítimo! Sempre!